Sementes de Acerola - Loja das Abelhas

Sementes de Acerola

(Cód.Malpighia punicifolia L. )
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* Saquinho com 15 sementes   Ipê-de-jardim, amarelinho, guarã-guarã, ipê-amarelo-de-jardim, ipê-mirim, ipezinho-de-jardim ou sinos-amarelos, são os nomes populares desse arbusto ou pequena árvore muito ramificada. As folhas compostas sãSaiba Mais


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* Saquinho com 15 sementes

 

Ipê-de-jardim, amarelinho, guarã-guarã, ipê-amarelo-de-jardim, ipê-mirim, ipezinho-de-jardim ou sinos-amarelos, são os nomes populares desse arbusto ou pequena árvore muito ramificada. As folhas compostas são serreadas, as flores amarelas em forma de campânula formam inflorescências vistosas. Produz por longos períodos muitas sementes que germinam facilmente. Brota também a partir de estacas: podada, rebrota intensamente. Usada em arborização urbana.
Nativa do México e sul dos EUA, foi introduzida no Brasil a partir de 1871 como ornamental, e hoje é infestação séria em pastos em todo o país, mas afeta principalmente o Paraná e a Serra Gaúcha.

Nome Popular: Acerola

Nome científico: Malpighia punicifolia L. 

 

Clima e Solo 

A aceroleira se desenvolve e produz satisfatoriamente em clima tropical e subtropical, sendo resistente também a temperaturas próximas a zero grau centígrados. Cresce e produz satisfatoriamente quando as chuvas variam entre 1200 e 1600mm anuais, bem distribuídos.

Não há exigências específicas quanto ao tipo de solo, sendo possível cultivá-la tanto nos solos arenosos como nos argilosos.

Propagação 

A aceroleira pode ser propagada por sementes, por estaquia e por enxertia. A propagação por sementes é bastante utilizada. As mudas a partir de sementes são formadas em canteiros com 15cm de altura, 1,20m de largura e comprimento variável.

Na propagação da acerola por meio de estacas, utilizam-se as pontas dos ramos vigorosos de plantas jovens. As mudas, propagadas por estaquia por enxertia, devem ser adquiridas de entidades ou produtores credenciados e idôneos.

Preparo do Solo 

Compreende operações de roçagem, destoca, aração, gradagem e preparo da rede de drenagem, se necessário. O terreno deve ser arado e gradeado para que possa oferecer as condições mínimas necessárias ao desenvolvimento inicial da planta. A aração é feita com máquinas ou, no caso das áreas de pequenos fruticultores, com tração animal.

Plantio 

Procede-se o plantio quando a muda atinge a altura de 30 a 40cm. Cada planta é amarrada a um tutor para orientar seu crescimento. A amarração não deve ser feita com barbante ou cordão e sim com uma fita que tenha uma área de contato larga, para evitar o estrangulamento da planta. Logo após o plantio, caso não chova, recomenda-se regas leves e freqüentes, de acordo com o tipo de solo e o sistema de irrigação.

Podas

Após o pegamento da muda, são necessárias podas de formação para conduzir a planta em haste única até a altura de 30 a 40cm do solo. Daí em diante, deve-se orientar a brotação de três a quatro ramos bem localizados e distribuídos, que formarão a estrutura básica da copa.

Irrigação 

A cultura da acerola adapta-se aos sistemas de irrigação por aspersão convencional do tipo sobrecopa, pivô central, por sulcos com declive ou sulcos curtos, fechados e nivelados, por gotejamento e por tubos perfurados (xique-xique). De modo geral, os sistemas de irrigação por sulcos e por gotejamento são indicados para os solos argilo-arenosos; já os de aspersão convencional e pivô central prestam-se melhor aos solos arenosos e areno-argilosos.

Consorciação 

É viável o plantio de culturas intercalares em pomares de aceroleira, embora essa prática esteja sujeita a algumas restrições. A principal delas diz respeito ao método de irrigação utilizado: a consorciação é mais utilizada quando se adota a irrigação por aspersão ou se for feita durante o período chuvoso. Entre as culturas consorciáveis, incluem-se o feijão, o milho, o tomate industrial, a melancia e o melão.

Adubação e Calagem

O cultivo requer manejo correto, quanto à adubação e nutrição, principalmente nos pomares para exportação. A adubação é a prática mais importante, em termos percentuais, para o aumento da produtividade. Para que o produtor de acerola possa manejar racionalmente os fertilizantes, terá necessariamente que adotar algumas técnicas básicas e essenciais: análise de solo, análise foliar, observação dos sintomas de deficiência de nutrientes, conhecimento dos fatores que afetam a disponibilidade de nutrientes.

Controle de Pragas

Apesar da rusticidade da acerola, a incidência de algumas pragas de maior ou menor interesse econômico tem sido observada com freqüência nas áreas irrigadas do submédio São Francisco, destacando-se, na estação seca, a dos pulgões.

Pulgões - podem causar sérios prejuízos à planta. Ao sugarem a parte final dos ramos, provocam seu murchamento e morte, o que força a planta a gerar brotos laterais.

Controle - pulverizações de óleo mineral emulsionável, na concentração de 1 a 1,5% em água. Os pomares irrigados por aspersão sobre a copa têm apresentado, em geral, menor índice de infestação.

Bicudo - Faz sua oviposição no ovário das flores e nos frutos em desenvolvimento dos quais se alimenta nas primeiras etapas de seu crescimento. Em geral os frutos atacados pelo bicudo ficam deformados.

Controle - Pulverizar com paration na época do florescimento, repetindo-se a pulverização após dez dias; observadas as recomendações do fabricante; recolher e enterrar todos os frutos caídos no chão e eliminar as outras espécies do gênero Malpighia existentes nas proximidades do pomar.

Nematóides - É a de maior importância econômica. A aceroleira é muito sensível ao ataque de nematóides, principalmente os do gênero Meloidogyne. As plantas atacadas enfraquecem e apresentam menor desenvolvimento, tanto da parte aérea como das raízes, que encurtam e engrossam.

Controle - Obter mudas sadias, produzidas em solos não infestados com fitonematóides, e utilizar leguminosas como Crotalaria spectabilis e Crotalaria paulinea para posterior incorporação ao solo.

Poderá ocorrer também o ataque de cochonilhas e cigarrinhas ainda não identificadas, porém de controle simples. Em geral esses insetos são controlados, sem maiores custos, ao se proceder às pulverizações para o combate das pragas de importância econômica.

Em certas épocas do ano, a mosca-das-frutas, Ceratitis capitata, causa prejuízos aos frutos da acerola. Recomenda-se a utilização de paration ou óleo mineral para o controle das cochonilhas e de enxofre para o controle dos ácaros, além de produtos à base de fenthion, como isca ou em pulverização, contra a mosca-das-frutas.

Controle de Doenças 

Cercosporiose - Esta doença caracteriza-se pela presença de tecido morto como pontuações medindo de 1 a 5mm de diâmetro, arredondadas e, às vezes, irregulares, nas duas faces das folhas, que amarelecem e caem. Os produtos químicos a base de cobre controlam a doença.

Há duas doenças, entretanto, que poderão eventualmente atacar os pomares de aceroleira.: verrugose e antracnose, cujas plantações de aceroleira estavam consorciadas com mamoeiros e maracujazeiros. Em virtude desse registro, deve-se evitar consorciação.

Produtividade 

No que se refere ao rendimento alcançado por planta e por hectare, há grandes diferenças entre as áreas cultivadas, dependendo principalmente da variedade ou clone explorado, dos tratos culturais adotados e do manejo da irrigação, entre outros fatores.

Colheita 

A colheita dos frutos da aceroleira destinados ao consumo in natura ou ao processamento do suco para fins de exportação deve ser feita de maneira bastante criteriosa. Os colhedores devem ser adequadamente treinados para o trabalho de colheita. As acerolas destinadas a mercados consumidores distantes devem ser colhidas "de vez". Durante o processo de colheita, seleção e embalagem, é preciso evitar que os frutos sofram pancadas ou ferimentos, o que acelera sua deteriorização.

Os frutos, principalmente os maduros, devem ser acondicionados nas caixas de colheita em poucas camadas, pois o peso das camadas superiores pode provocar o rompimento da casca dos frutos das camadas de baixo.

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